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Um estudo conduzido por um grupo de especialistas dos EUA concluiu que, enquanto os homens conseguem enxergar melhor pequenos detalhes e tem uma resposta visual mais rápida a pequenos estímulos de movimentos, as mulheres conseguem distinguir muito melhor as cores do que os homens.

Crédito: "European Parliament/Pietro Naj-Oleari"

Crédito: “European Parliament/Pietro Naj-Oleari”

Um estudo publicado recentemente na revista Biology of Sex Differences, realizado com um grupo de homens e mulheres, entre 16 e 38 anos, todos com visão considerada “normal”, concluiu que as diferenças entre a visão de homens e mulheres são significativas, e vão além das já famosas diferenças tão comentadas entre os gêneros. É popularmente conhecida a dificuldade dos homens em encontrar um objeto que está à sua frente enquanto as mulheres possuem certa dificuldade para realizar ultrapassagens entre dois veículos enquanto dirigem, por exemplo. Estas diferenças acontecem justamente porque as mulheres tem a visão periférica mais avançada, enquanto os homens tem a visão espacial mais desenvolvida. Porém o estudo teve seu foco direcionado para a capacidade de distinção de cores e pormenores, e concluiu que estas diferenças na visão e percepção são ocasionadas pela quantidade de hormônios sexuais no cérebro.
O estudo, realizado com 36 mulheres e 16 homens, todos voluntários, pode mapear e definir os motivos que levam a esta diferença de visão entre homens e mulheres.
Para que os estudiosos pudessem mensurar e classificar a capacidade de visão de homens e mulheres, os voluntários participantes da pesquisa participaram de uma série de exercícios de visão proposta pelos pesquisadores. Cada sessão teve a duração de uma hora, no total de 15 sessões, onde cada participante deveria descrever o que via. Os resultados comprovam que os homens tem menor capacidade de distinguir cores, porém são rápidos quando se trata de responder aos estímulos de movimentos de imagens, bem como são mais capazes de distinguir pormenores.
Esta diferença está diretamente relacionada à quantidade de receptores dos hormônios sexuais masculinos existentes no cérebro, que são responsáveis pelo desenvolvimento dos neurônios do córtex visual (local onde são processadas as imagens) durante a fase embrionária, fazendo com que os homens tenham cerca de 25% a mais desses hormônios do que as mulheres, ocasionando as diferenças não apenas na visão, mas também na audição e no olfato.

Diferenças na visão entre homens e mulheres podem estar ligadas diretamente à ação de hormônio masculino, bem como à adaptabilidade de homens e mulheres às suas tarefas diárias.

Segundo Israel Abramov, líder do estudo, “Tal como se verifica noutros sentidos, como a audição ou o olfato, há diferenças claras na visão entre homens e mulheres. Os elementos que medimos são determinados pelo número de neurônios (talâmicos) no córtex visual e como esses neurônios são produzidos durante a fase embrionária, pensamos que a testosterona, tenha um papel importante nestas diferenças”.

Ainda, segundo o artigo científico, é possível concluir que estas diferenças podem ser adaptativas, e as capacidades foram desenvolvidas através das necessidades de cada gênero. O artigo ressalta que “Os homens, caçadores, teriam de detectar e identificar possíveis predadores ou presas ao longe”, enquanto as mulheres estavam atentas a objetos próximos e normalmente estáticos, sendo o principal motivo para conseguirem melhores resultados em identificação das cores, por exemplo.

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kiwi eyes

Não e de hoje que as pessoas estão preocupadas com sua saúde e utilizando a alimentação para prevenir diversas doenças. Com o avanço dos estudos na área de nutrição e saúde, os alimentos funcionais são cada dia mais explorados e indicados por diversos profissionais de saúde.

A vitamina C é uma das grandes apostas não só para a saúde e bem estar, como também para diversos problemas dermatológicos, como celulites ou marcas de expressão. Com a visão não poderia ser diferente. Você sabia que uma alimentação rica em vitamina C (frutas como acerola, goiaba, kiwi e laranja) ajuda a prevenir diversos distúrbios oculares, mas outros cuidados devem ser observados, tais como proteção adequada através de óculos solares de qualidade, que contenham proteção contra os raios ultravioletas, evitar contato com shapoos, sabonetes e outras substâncias que possam causar irritação, além da limpeza adequada diária, que pode ser feita com água ou soro fisiológico, apenas.

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À esquerda, imagem com suas cores reais, à direita, como o daltônico enxerga.

À esquerda, imagem com suas cores reais, à direita, como o daltônico enxerga.

daltonismo, também conhecido como discromatopsia ou discromopsia, é um distúrbio na capacidade da percepção visual, onde o portador da anomalia é incapaz de diferenciar cores, podendo ser apenas algumas ou todas, com destaque para o verde e vermelho. Trata-se de um distúrbio de origem genética na maioria dos casos, podendo também ser o resultado de lesões nos órgãos responsáveis pela visão ou originário de lesões neurológicas.

Por estar diretamente ligado a uma anomalia hereditária recessiva no cromossomo X, o daltonismo ocorre predominantemente entre os homens, uma vez que o gênero possui apenas um cromossomo X, enquanto as mulheres possuem dois.

Os portadores de daltonismo tem dificuldade em enxergar determinadas cores primárias, como o verde e o vermelho, o que interfere na percepção de todas as outras cores do espectro. Esta dificuldade é causada pela ausência ou redução de alguns tipos de cones, ou ainda por perda de função parcial ou total dos mesmo.

O daltonismo não tem cura, mas os portadores do distúrbio normalmente aprendem a conviver com o problema.

Existe um teste simples, aplicados por médicos, que pode identificar alguns sinais de alerta. Veja as imagens a seguir e tente identificar os números:

Imagens mostram números no meio das cores para testar se as pessoas têm dificuldade na percepção. Na primeira imagem, está o número 15 e na segunda está o número 73 (Foto: Mariana Palma/G1 - Legenda da foto - Site Bem Estar)

Imagens mostram números no meio das cores para testar se as pessoas têm dificuldade na percepção. Na primeira imagem, está o número 15 e na segunda está o número 73 (Foto: Mariana Palma/G1 – Legenda da foto – Site Bem Estar)

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Você sabia que em cada fase da vida nossa visão tem um ponto crítico? Confira no infográfico a seguir:

A visão tem diferentes pontos críticos em diversas fases da vida.

A visão tem diferentes pontos críticos em diversas fases da vida (Imagem: site Bem Estar).

Dicas para evitar desgastes oculares

Publicado: 4 de outubro de 2012 em SAÚDE E VOCÊ

Quando se está diante de um computador a frequência de piscadas cai a um terço do normal. Isso acontece geralmente com pessoas que passam boa parte do seu tempo ou trabalham horas diante de um monitor. Não é claramente perceptível que a frequência desses movimentos diminui, mas isso causa cansaço visual e ausência de concentração.

Confira algumas dicas para evitar esse desgaste:

– Sempre manter os pés tocando no chão;

– A distância que os olhos precisam ficar diante da tela é a de 50 cm a 65 cm;

– Sempre posicionar o monitor contra as fontes de luz, como lâmpadas e janelas;

– O tamanho das letras deve ser proporcional ao da resolução do monitor, sempre evites cores fortes nas letras e imagens na hora de configurar sua tela;

– Faça intervalos e mescle seu tempo na frente do computador com outras tarefas, para evitar o estresse visual;

– Procure usar lágrimas artificiais quando se fica exposto ao ar condicionado, elas ajudam na lubrificação dos olhos;

– Mantenha sempre seu monitor limpo, ele produz uma estática que ajuda no acúmulo de pó, piorando a qualidade da imagem, fazendo você usar mais sua visão.

Sociedade médica divulga dados de pesquisa IBOPE e lança campanha de conscientização durante congresso de oftalmologia

50 milhões de brasileiros acima de 16 anos de idade nunca foram ao oftalmologista e 66% dos entrevistados desconhecem que o glaucoma não tem cura.

A doença é a principal causa de cegueira irreversível no Brasil e no mundo. Durante o Congresso Brasileiro de Prevenção da Cegueira e Reabilitação Visual a Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG) lança um alerta para médicos e pacientes: o número de pessoas com perda da visão pelo glaucoma pode triplicar no Brasil nos próximos anos. A constatação é resultado de uma pesquisa IBOPE encomendada pela SBG que ouviu mais de duas mil pessoas em todas as regiões do País.

O evento será realizado entre os dias 12 e 15 de setembro, no Anhembi, em São Paulo. Também serão divulgados para os mais de 3.700 médicos oftalmologistas participantes os principais resultados da pesquisa como: 1/3 dos brasileiros nunca foi ao oftalmologista e, como consequência, há um grande desconhecimento sobre o glaucoma, a principal causa de cegueira irreversível no mundo.

Diante dos resultados preocupantes, durante o evento, a SBG lança a campanha nacional “Cuidado com o Glaucoma” que visa alertar as pessoas para o diagnóstico e tratamento precoce da doença que se não tratada corretamente, evolui para perda total da visão de forma gradativa. O glaucoma acomete 2% da população brasileira acima dos 40 anos, cerca de 1 milhão de pessoas e é a principal causa de cegueira irreversível no mundo. Além disso, a entidade busca incentivar a consulta ao especialista pelo menos uma vez ano para possibilitar o diagnóstico precoce e reduzir o avanço da doença no Brasil.

Toda a comunicação chama a atenção para as pessoas acima de 40 anos, principal alvo da campanha e para a importância de buscar informação junto ao oftalmologista. “É muito comum com o avançar da idade, as pessoas considerarem que mudanças sentidas na visão fazem parte do processo de envelhecimento. Isso é um perigo e pode retardar o diagnóstico de doenças degenerativas como o glaucoma, que levam à cegueira. Com o aumento da expectativa de vida, a perda da visão pode representar um impacto significativo para a vida destas pessoas, impacto este que poderia ser evitado”, finaliza o médico.

Fonte: Assessoria de Comunicação SBG

Uma empresa de Israel que muitos podem não saber, mas é um país incrivelmente desenvolvido tecnologicamente- criou a Bio-retina, um produto que pode beneficiar milhares de pessoas que perderam a visão por consequência de doenças geralmente relacionadas ao envelhecimento .
As doenças mais comuns são a degeneração macular (AMD, em inglês), que devido a danos na retina causa perda de visão na região central do campo visual e a retinite pigmentosa (RP), que causa uma perda gradual na visão. Ambas representam boa parte dos casos de cegueira que são resultado da ação do tempo.
A Bio-retina trata-se de um chip que contém uma célula fotovoltaica que através de uma incisão é fixada na retina. O chip então é alimentado por uma fonte de lasers instalados nos óculos do paciente. Estímulos vindos dos óculos são dirigidos à bio-retina e então direcionados ao nervo óptico, responsáveis por levar sinais ao cérebro. Dessa forma, a retina artificial faz o papel da área danificada na retina por AMD, RP ou outra doença do gênero.
Os desenvolvedores dizem que a Bio-retina não é o primeiro produto do gênero, mas afirmam que é o melhor aparelho do segmento já criado. Dizem também que assim que implantada os pacientes devem conseguir imediatamente enxergar imagens monocromáticas.

Síndrome do Olho Seco afeta visão

Publicado: 22 de agosto de 2012 em SAÚDE E VOCÊ

Doença acomete 50% a 90% das pessoas que passam muito tempo diante do computador.

DO R7

Você passa muito tempo no computador, seja por motivo profissional ou por lazer e anda sentindo coceira ou irritação nos olhos? Pode estar sofrendo da síndrome o olho seco, doença que acomete 50% a 90% das pessoas que passam muito tempo diante da máquina, principalmente se o ambiente estiver refrigerado artificialmente.

O problema é causado porque a pessoa fixa muito tempo os olhos no monitor e acaba piscando menos, o que provoca o ressecamento dos olhos e acaba por afetar a visão. Para prevenir a doença é importante evitar o excesso de iluminação no trabalho, instalar uma tela antirreflexo no monitor, que devem ter telas com pelo menos 19 polegadas, pois dão maior sensação de conforto aos olhos.

Procure sempre ajustar o brilho, o tamanho, a definição, o contraste e a cor. O fundo da tela não deve ser nem tão claro e nem tão escuro. O tamanho das letras também não deve ser pequeno, a ponto de obrigar os olhos a se esforçarem no momento da leitura e da digitação.

Você também não pode se esquecer de piscar, procurar fazer longas pausas a cada duas horas de uso do computador para pode descansar os olhos. E o principal, consultar o oftalmologista se sentir algum desconforto.

Assistir muita televisão e passar horas em frente ao computador estariam por trás de taxas crescentes de miopia, dizem cientistas australianos.

Os pesquisadores examinaram índices asiáticos e notaram que países como o Japão e Cingapura apresentaram um grande aumento de casos nos anos recentes.

A Ásia tem maiores taxas de miopia do mundo e os números estão crescendo. Em Cingapura, por exemplo, 80% dos jovens de 18 anos recrutados pelo Exército têm miopia. O índice, há 30 anos, era de apenas 25%.

Tem acontecido também um aumento no número de pessoas com miopia extrema, que pode levar à cegueira. Alguns especialistas dizem que os genes seriam os responsáveis pelo aumento.

O estilo de vida dessas pessoas, entretanto, seria a causa segundo o estudo. Os pesquisadores também dizem que as descobertas podem explicar as taxas crescentes de miopia em várias partes do mundo.

Sem evidência

Ian Morgan e outros colegas na Universidade de Camberra examinaram 40 estudos e não encontraram evidências de que os genes estariam por trás do aumento do número de míopes na Ásia.

Eles descobriram, por exemplo, que 70% dos homens de 18 anos de origem indiana vivendo em Cingapura têm miopia, contra apenas 10% daqueles vivendo na Índia.

Ainda de acordo com os dados, 80% dos jovens de 14 a 18 anos em escolas religiosas israelenses, que dão bastante ênfase à leitura de textos religiosos, têm miopia.

O que se compara com apenas 30% daqueles em escolas do Estado, onde não existe essa ênfase.

Vida moderna

Na Suécia, 50% das crianças de 12 anos de idade são míopes. A expectativa é de que a taxa alcance os 70% quando eles completarem 18 anos.

“Como eles passam mais tempo dentro de casa, em computadores ou assistindo televisão, vão se tornar cada vez mais míopes”, diz Ian Morgan.

O professor Bernard Gilmartin, diretor no Instituto de Pesquisa de Neurociência da Universidade de Aston, em Brimingan (Grã-Bretanha), elogiou o estudo.

“As descobertas têm ligação com o que chamamos de miopia escolar, que geralmente aparece em crianças de nove ou dez anos de idade”, disse ele.

“Elas dizem que qualquer um exposto a urbanização ou uma educação associada com a vida moderna tem maiores chances de se tornar míope.”

Fonte: BBC

Difícil saber quem usa óculos hoje em dia. As lentes de contato seguem sendo a principal alternativa para quem é míope.

As mais comuns são as gelatinosas. Feitas de silicone ou hidrogel, oferecem melhor oxigenação à córnea e, normalmente, são descartáveis após um período que varia de um dia a um ano.

— Esse tipo de lente tem diâmetro fixo e curva padrão. Escolhemos apenas o grau adequado — explica o oftalmologista Ricardo Castanheira.

Apesar de muito comuns, não corrigem o astigmatismo, distúrbio causado pelo formato irregular da córnea e que resulta na falta de nitidez da imagem.

— Para esses casos, é melhor a lente dura, que tem uma qualidade de visão melhor, durabilidade maior e mais resistência a fungos e bactérias — explica o oftalmologista Clênio Fonseca.

Respeito ao tempo de uso

Um dos principais erros de quem usa lentes é usar mais do que o recomendado. Se o produto foi feito para durar um mês, usar por mais empo pode causar lesões sérias na córnea, conjuntivite e até uma úlcera.

— Em uma comparação, a lente no olho seria como ter um saco plástico ao redor da cabeça, fica difícil respirar — explica Fonseca.

Durante o dia, com os olhos abertos, o oxigênio entra e, a cada piscada, o olho é irrigado com lágrimas que têm o gás diluído. Quem opta por elas deve firmar o compromisso de tirá-las, diariamente, antes de dormir, higienizá-las com soro específico e deixá-las no estojo durante a noite para evitar contaminação.

Para se ter uma ideia, cerca de 30% dos usuários de lentes as abandonam por problemas diversos ligados ao mau uso.

Manual do usuário

:: Lave as mãos com sabonete para remover dos dedos restos de nicotina, perfume, oleosidade ou corpos estranhos que podem danificar as lentes. Devem ser evitados sabonetes com creme antisséptico, desodorante químico ou fragrância pesada porque pequenas porções dessas substâncias podem ser transferidas para os olhos.

:: Seque as mãos em toalhas que não soltem fiapos e mantenha as unhas sempre aparadas e limpas. É preciso também não esquecer de remover as lentes de contato antes de usar produtos em pálpebras e cílios.

:: Para a limpeza, podem ser usadas soluções limpadoras surfactantes (substâncias que têm propriedades detergentes), limpadores enzimáticos ou soluções multiuso.

:: A limpeza do estojo deve ser feita, pelo menos, uma vez por semana, com água quente, sem sabão, com utensílio tipo escova de dentes. Deixar o estojo secar ao ar livre e, depois de seco, guardá-lo fechado.

:: Recomenda-se usar estojo descartável ou trocá-lo, pelo menos, a cada seis meses, pois nutrientes que desenvolvem microorganismos provenientes dos dedos ou da própria lente suja podem provocar infecções.

Jamais…

:: Durma de lente

:: Descuide da higiene

:: Compre lentes de procedência duvidosa

:: Exceda o número de dias ou horas determinados pelo médico que receitou as lentes

:: Use lentes sem recomendação de um oftalmologista

Fonte: Sociedade Brasileira de Lentes de Contato, Córnea e Refratometria