Arquivo de setembro, 2012

Sociedade médica divulga dados de pesquisa IBOPE e lança campanha de conscientização durante congresso de oftalmologia

50 milhões de brasileiros acima de 16 anos de idade nunca foram ao oftalmologista e 66% dos entrevistados desconhecem que o glaucoma não tem cura.

A doença é a principal causa de cegueira irreversível no Brasil e no mundo. Durante o Congresso Brasileiro de Prevenção da Cegueira e Reabilitação Visual a Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG) lança um alerta para médicos e pacientes: o número de pessoas com perda da visão pelo glaucoma pode triplicar no Brasil nos próximos anos. A constatação é resultado de uma pesquisa IBOPE encomendada pela SBG que ouviu mais de duas mil pessoas em todas as regiões do País.

O evento será realizado entre os dias 12 e 15 de setembro, no Anhembi, em São Paulo. Também serão divulgados para os mais de 3.700 médicos oftalmologistas participantes os principais resultados da pesquisa como: 1/3 dos brasileiros nunca foi ao oftalmologista e, como consequência, há um grande desconhecimento sobre o glaucoma, a principal causa de cegueira irreversível no mundo.

Diante dos resultados preocupantes, durante o evento, a SBG lança a campanha nacional “Cuidado com o Glaucoma” que visa alertar as pessoas para o diagnóstico e tratamento precoce da doença que se não tratada corretamente, evolui para perda total da visão de forma gradativa. O glaucoma acomete 2% da população brasileira acima dos 40 anos, cerca de 1 milhão de pessoas e é a principal causa de cegueira irreversível no mundo. Além disso, a entidade busca incentivar a consulta ao especialista pelo menos uma vez ano para possibilitar o diagnóstico precoce e reduzir o avanço da doença no Brasil.

Toda a comunicação chama a atenção para as pessoas acima de 40 anos, principal alvo da campanha e para a importância de buscar informação junto ao oftalmologista. “É muito comum com o avançar da idade, as pessoas considerarem que mudanças sentidas na visão fazem parte do processo de envelhecimento. Isso é um perigo e pode retardar o diagnóstico de doenças degenerativas como o glaucoma, que levam à cegueira. Com o aumento da expectativa de vida, a perda da visão pode representar um impacto significativo para a vida destas pessoas, impacto este que poderia ser evitado”, finaliza o médico.

Fonte: Assessoria de Comunicação SBG

DICAS DA MARIA ESTER: ÓCULOS ESPELHADOS

Publicado: 25 de setembro de 2012 em MODA E ÓTICA

Pois é, eles novamente. Super na moda nos anos 80, nos anos seguintes considerados cafonas, coisa de surfista ou no máximo usados na praia, os óculos espelhadosandam aparecendo novamente.

Os modelos preferidos do momento são os espelhados super coloridos e ainda mais extravagantes!!!

Os mais usados são os Ray-Ban AviadorWayfarer. De modo geral os modelos veem mais leves, com armações muitas vezes estreitas e transparentes, fugindo um pouco daquele visual mais esportivo que tinham os modelos dos anos 80.
Quem pretende aderir aos espelhados coloridos, mas não quer um visual anos 80 procure:

Usar batom discreto; nada de vermelho.
Dê preferência para roupas em tonalidades neutras, já que os óculos chamam muita atenção. Se optar por uma cor forte uma boa ideia é escolher a mesma cor dos óculos. Como reflete a luz, e tudo que está em volta, evite roupas que tenham brilho.

Escolha acessórios mais discretos.

Abóbora, beterraba, creme e limão. Para a maior parte das mulheres, é fácil fazer a relação dessas palavras com cores. Já os homens acham isso uma grande bobagem. Para eles, esses tons são simplesmente amarelo, vermelho, amarelo de novo e verde. Salmão? É só um peixe, afirmam categoricamente. Mas será que os gêneros humanos realmente veem as coisas de uma forma diferente? Depois de uma série de testes com voluntários, um estudo da Universidade de Nova York indica que sim, as mulheres são mais sensíveis às cores. Por outro lado, a pesquisa aponta que os homens têm mais facilidade para distinguir objetos em movimento. Na prática, isso os ajudaria, por exemplo, a se localizar melhor enquanto dirigem.

A bióloga Bárbara Machado, 34 anos, confessa que a diferença entre ela e o namorado, Luciano Caldas, 36, não está na habilidade ao volante, mas na capacidade de se localizar. Eles estão juntos há três anos e, antes de se mudarem para Brasília, moravam em São Paulo, onde ela sofria com sua precária orientação espacial. “Morei no mesmo lugar durante uns cinco anos e, mesmo assim, tinha dia que eu me confundia e até entrava na contramão, a um quarteirão de casa. Ele olhava e não acreditava”, conta, bem-humorada.

Para verificar se situações como a descrita por Bárbara e a já clássica “guerra das cores” são um padrão humano, o pesquisador Israel Abramov avaliou diferentes habilidades de alguns voluntários. Primeiro, sua equipe propôs dois testes de percepção para luzes monocromáticas. O primeiro deles analisou 37 mulheres e 21 homens, com idade média de 24 anos, que visualizaram os estímulos com suas pupilas ao natural. No outro exame, 32 mulheres e 15 homens, com a mesma idade média, tiveram a luz focada em um segundo sistema ótico, a 2mm da pupila. Os resultados comprovaram as diferenças na capacidade de reconhecer luzes monocromáticas. Na maior parte do espectro visível, os homens requerem um comprimento de onda ligeiramente mais longo do que as mulheres para experimentar a mesma tonalidade.

Uma empresa de Israel que muitos podem não saber, mas é um país incrivelmente desenvolvido tecnologicamente- criou a Bio-retina, um produto que pode beneficiar milhares de pessoas que perderam a visão por consequência de doenças geralmente relacionadas ao envelhecimento .
As doenças mais comuns são a degeneração macular (AMD, em inglês), que devido a danos na retina causa perda de visão na região central do campo visual e a retinite pigmentosa (RP), que causa uma perda gradual na visão. Ambas representam boa parte dos casos de cegueira que são resultado da ação do tempo.
A Bio-retina trata-se de um chip que contém uma célula fotovoltaica que através de uma incisão é fixada na retina. O chip então é alimentado por uma fonte de lasers instalados nos óculos do paciente. Estímulos vindos dos óculos são dirigidos à bio-retina e então direcionados ao nervo óptico, responsáveis por levar sinais ao cérebro. Dessa forma, a retina artificial faz o papel da área danificada na retina por AMD, RP ou outra doença do gênero.
Os desenvolvedores dizem que a Bio-retina não é o primeiro produto do gênero, mas afirmam que é o melhor aparelho do segmento já criado. Dizem também que assim que implantada os pacientes devem conseguir imediatamente enxergar imagens monocromáticas.

Uma das maiores grifes de óculos, a Ray-Ban, está comemorando seus 75 anos de história e lança um livro que conta em imagens a trajetória da marca e sua influência cultural desde 1937, ano em que foi criada.

Com 18 fotos raríssimas, o Grupo Luxottica, proprietário da marca, imortaliza momentos e cenas marcantes de nomes como Marylin Monroe, James Dean, Patti Smith e Madonna, acompanhados de depoimentos de formadores de opinião do mundo todo.

A colaboração conta com participações de Beth Ditto, Steve Kandell, Pharrell, Iggy Pop e muitos outros grandes nomes, que contribuiram no projeto.